top of page

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Esclerose Múltipla

Esclerose Multipla

Posso fazer fisioterapia durante um surto de Esclerose Múltipla?

Sim! Cada surto é único em cada pessoa.

Às vezes pequenas orientações de posicionamentos e transferências, orientações de dispositivos auxiliares provisórios, manejo do tônus e da fadiga, já ajudam imediatamente no manejo de um surto.

Além disso, exercícios específicos na medida certa para cada caso podem ajudar na fadiga, na dor e evitar compensações futuras que irão atrasar o processo de recuperação.

A fisioterapia não vai aumentar a minha  fadiga?

 

Os exercícios na Esclerose Múltipla precisam ser individualizados e específicos para cada caso, e considerar aspectos como a atividade do surto, a temperatura ambiente e a fadiga. É preciso propor exercícios que desafiem o sistema nervoso a se modificar e, com isso, promover melhora. Contudo, eles não devem agravar a fadiga.

Na fisioterapia temos como avaliar o desempenho em cada repetição de cada exercício e assim identificar a dose ideal em cada caso. Além de propor exercícios em diferentes posturas, condições e demandas, selecionadas para cada caso. A longo prazo, com a melhora da força, resistência muscular e orientações de conservação de energia, a fisioterapia pode inclusive ajudar a reduzir a fadiga.

 

Como a fisioterapia pode me ajudar a recuperar as sequelas de um surto?

Uma avaliação cuidadosa e específica vai identificar as dificuldades apresentadas e realizar exercícios específicos que vão favorecer a ativação das vias afetadas pela desmielinização decorrentes do surto. Com isso, o sistema nervoso irá se reorganizar para otimizar o funcionamento destas vias ou estabelecer novas conexões para retomar ou melhorar as funções perdidas.

Como a fisioterapia pode me ajudar a enfrentar um próximo surto?

 

Se você estiver em sua melhor condição antes de um novo surto, maiores suas reservas para lidar com as perdas causadas por ele.

Por exemplo, se um surto afetou a força das pernas em 40% mas a recuperação não foi total, um novo surto irá atuar em alguém que já apresenta fraqueza nas pernas e independente se este novo afetar a força das pernas, o equilíbrio ou a coordenação, estas novas alterações irão se somar às antigas, agravando o quadro.

Assim, quando a fisioterapia atua na recuperação das alterações do surto e busca manter o seu melhor desempenho, pode influenciar de maneira positiva diante de um novo surto, e da progressão da doença.

Não encontrou o que procurava ou ficou com dúvidas? Entre em contato que teremos prazer em lhe orientar.

bottom of page